segunda-feira, 24 de março de 2014

À força o bem alheio

    Estamos em pleno século vinte e um, onde a Tecnologia pode evitar qualquer fraude na Justiça, menos os interesses dos homens de má fé.





À força o bem alheio



    Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele e testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram.
Primeiro Livro dos Reis, cap. 21:13.


Todo aquele que usa a força
Para conseguir o que precisa
É porque desliza
No gelo da má fé.


Acha que o seu poderio
Pode comprar o rio
No qual navega muita gente
Que usa decentemente
Os bens que possui.


Nem toda criatura
Forma a sua vida futura
Encima do gemido alheio.


Sabe que o tempo humano passa,
Mas a Justiça Divina
É sempre pontual
E devolve o mal
A quem o semeou.


Assim ocorreu
Com Acabe e Jezabel
Que sorveram o fel
Da sua maldade
Quando tomaram à força,
De Nabote a herdade.


A morte chegou rapidinho
E colocou no caminho
Outros governantes em Israel.
O Profeta Elias, o rei Acabe e Jezabel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário