Ai dos habitantes

     JESUS, o CRISTO DE DEUS, retorna em Grande Glória. Preparar-se para a Sua Volta Triunfal, é atravessar com galhardia qualquer  Armagedom.

Ai dos habitantes

     O primeiro Ai passou. Eis que depois destas desgraças vêm ainda dois Ais.

Apocalipse de JESUS segundo João, cap. 9:12.

Um Ai ressoa pela Terra

Anunciando a primeira grande guerra

Que o mundo esfacela

Amedrontando até os passarinhos

Que perderam os seus ninhos

Na grande catástrofe.

Mas o que ocorreu?

O Senhor JESUS dá a corda

A todo ganancioso,

Porém no momento exato

Acaba com todo mau ato

Contra o Planeta.

Ele puxa o tapete

E tira o poderoso enfeite

Das cabeças coroadas.

Um pouco mais de três anos

Desceu sobre os Seres Humanos

O período belicoso

Onde rico e pobre,

Preto e branco,

Comum e esnobe,

Tornaram-se iguais.

A religião era uma só

Para desatar o nó

E acabar com a procela. 

Com certeza?

     A Caridade Divina nunca se acaba.

    

O Anjo da Luz

Com certeza?

  E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria.

Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, cap. 13:3.

Você tem certeza

Que o caminho da paz

Vem pela guerra,

Se é ela

A causadora da fome,

Da nudez, da orfandade,

E de toda enfermidade?

Tem a convicção

De que um papel assinado

Por um homem deseducado

Pode manter a harmonia

Quando de barriga vazia

Está muita gente?

Pode afirmar

Que a paz virá

Quando o homem abaixar

O seu fuzil?

Se a Paz interior

É nascida no Amor

Do Novo Mandamento de JESUS

Porque Ele venceu a cruz

De todos os malefícios,

Como podem humanos artifícios

Manter a paz

Se a guerra jaz

Em cada inconsciente

Que não reeducou a sua mente

Dentro da LEI DIVINA?

A paz não é palavra macia

Quando a razão se desvia

Do coração.

Não é só o olhar fraterno

Quando um inferno

Queima a Alma por dentro.

Não é um sorriso falso

Que guarda por baixo

Toda a sua fúria.

Não é o abrir de um celeiro

Para alimentar o mundo inteiro

E deixar as massas

Na ignorância espiritual

E também e material.