quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Que frieza!


       Se o afortunado teme os pedintes, é porque intimamente sabe que está usando o que lhes pertencem por Direito Divino. E quando menos esperar lhe será arrancada das mãos a fortuna.

 

Que frieza!

 

       42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me.

Evangelho de JESUS segundo Mateus, cap. 25:42 e 43.

      

Que tristeza!

Pessoas com casas de campo,

Em maior parte do tempo fechadas,

E crianças esfaimadas,

Rondando à sua volta.

 

Que riqueza fajuta,

Rico que não se ajusta,

Numa Sociedade Justa!

 

Isto é uma zombaria,

Com a família,

Onde velhos, jovens, adultos,

E até mesmo a criança,

Não possuem a Esperança,

Do abrigo de um Lar.

 

Que frieza!

Pegar um carro importado,

E  dirigir de vidro fechado,

Para não ver os pedintes.

 

Que distração!

Como pode alguém,

Dizer-se afortunado,

Se a miséria campeia,

Com os famigerados,

Por todos os lados?

 

Como pode,

Uma pessoa ser esnobe,

E considerar-se feliz,

Quando debaixo do seu nariz;

Na calçada,

Na estrada,

Em folhas de papelão,

Como único colchão,

Pessoas repousam?

 

Que riqueza esquisita!

É uma maneira muita fraca,

De desprezar a massa,

No desprezo de si mesma;

Porque com farta mesa,

Muitas vezes não consegue comer,

Com uma úlcera a doer,

Incessantemente.


 
JESUS ajudando os necessitados do Espírito e do Corpo.
Obra Prima de:
Carl Heinrich Bloch.

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